INSTITUIÇÃO

Estatuto da ASPMI

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Nossa história

A ASPMI (Associação dos Servidores Públicos Municipais de Indaiatuba) foi fundada em 04 de Setembro de 1984 em uma primeira Assembléia Geral, realizada no plenário da Câmara Municipal de Indaiatuba. Na data, o presidente da Assembléia, Wainer Quitzau, submeteu à apreciação dos presentes o projeto de Estatuto Social, que foi lido e aprovado. Nesta assembléia havia aproximadamente 50 pessoas, todos funcionários públicos municipais, que acabaram se tornando os primeiros associados da ASPMI.

O objetivo inicial era criar uma associação que representasse juridicamente os associados, viabilizando os interesses dos funcionários quanto à assistência médica e odontológica e firmar convênios junto a estabelecimentos comerciais e de crédito, buscando sempre um atendimento diferenciado.

Para que a ASPMI tivesse sua primeira fonte de recursos, foi estipulada uma contribuição social obrigatória que oscilou durante os anos e que, atualmente, esta fixada no valor de R$ 20,00 mensais.

No início, os associados pagavam diretamente na associação, sua sede era no Departamento Pessoal da Prefeitura, pois o Presidente da ASPMI, era o diretor do departamento, não havia cobrança de taxa administrativa das lojas conveniadas, que eram poucas e se limitavam a farmácias e supermercados.

Nesta época, os associados tinham direito a um vale que retiravam na ASPMI, era uma carteirinha com dados do associados e da empresa e um limite de compras definido com base em seu salário.

Com o aumento do capital da associação, houve a possibilidade de oferecer aos associados um financiamento direto. Havia critérios para atendimento, pois os recursos eram poucos e a procura bem maior do que a oferta, o que ocasionava filas e descontentamento.

Com o aumento do número de associados o vale se transformou em um cartão, o “cartãozinho azul”, semelhante a uma rifa: no local da descrição do prêmio eram informados os dados do associado, limite de compras, assinatura do presidente e do associado, e nos campos onde iriam os números ou nomes, o lojista lançava o valor gasto, o nome da loja e o novo saldo de compras.

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Os vales ou o cartãozinho azul sempre eram válidos do dia 21 de cada mês ao dia 20 do mês subseqüente, não permitindo compras a prazo.

Até 1998 a ASPMI manteve esta filosofia de trabalho conseguindo através de esforços pessoais de sua diretoria se manter em funcionamento e, em 14 anos os associados passaram de 50 para aproximadamente 900. Deve ser ressaltado o esforço do presidente na época, pois não havia interesse de funcionários em estar participando da diretoria, e em várias eleições não havia chapas concorrendo e a mesma diretoria se mantinha.

Os presidentes da ASPMI, durante estes 14 anos, foram, respectivamente, Joviniano Seleguin (84 a 86), José Fábio Zoppi (86 a 89), Célio Alberto Pansonatto (89 a 98).

A partir de 1998, com a entrada da nova diretoria, quando assumiu presidente Adevaldo Rodrigues dos Santos, houve uma mudança radical. Foram cancelados os contratos com as empresas conveniadas e feitos novos contratos com cobrança de taxa administrativa. Com esta mudança conseguiu-se aumentar a receita e melhorar o atendimento aos financiamentos solicitados por associados, mesmo assim conseguia-se atender a minoria das solicitações, ficando pendentes para o próximo mês, demorando muitas vezes até 3 meses para serem liberadas.

Foi criado ainda o convênio odontológico, com cobrança de uma taxa mensal, que atendia os associados e seus dependentes. Em aproximadamente um ano, o número de associados chegava a 1200.

O controle de vales mudou para uma carteirinha que era uma etiqueta tipo mala direta, com dados do associados e o valor que poderia ser gasto colado na capa. Dentro, havia folhas para os lançamentos onde cada lojista debitava do saldo remanescente. Em caso de parcelamento, havia uma folha especifica.

Com este sistema o número de associados que passaram a usar as carteirinhas para compra aumentou rapidamente, formavam-se filas nos dias 21, 22 e 23, das 07:00 às 17:00 horas, para retirada da mesma. As carteirinhas tinham que ser atualizadas mensalmente para ter o saldo recalculado: limite de compras descontando valor das parcelas. Isto acontecia manualmente, demandava muito tempo e ocasionava erros, tanto na emissão, quanto nos lançamentos por parte dos lojistas.

Era fácil a adulteração, em poucos meses a ASPMI estava devendo para prefeitura R$ 8.000,00. Foi implantado um sistema para nos impedir de repassar os gastos maiores para a prefeitura e, em menos de seis meses, tínhamos R$ 20.000,00 de dívidas de associados junto à associação.

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Surgiu então a necessidade de informatizarmos a rede de convênios, que já contava com 60 lojas e 1200 associados. Pesquisamos alguns sistemas no mercado e, diante da relação custo x benefício, optamos pela utilização do smart card, que foi implantado em 21/12/99, data critica, pois se não fizéssemos esta mudança, havia a previsão de o débito de associados chegar a R$ 50.000,00 com as compras de fim de ano.

A partir da implantação do novo sistema pudemos ampliar o número de lojas que atualmente estão conveniadas (mais de 300 lojas e 5.000 associados), eliminamos o problema de filas, de débitos e, com um sistema seguro, conseguimos convênio com bancos, oferecendo empréstimos com uma taxa diferenciada em relação à praticada no mercado, trazendo, ainda, retorno financeiro para a associação, através de taxas administrativas que são cobradas do banco.

Com política arrojada e determinação, a atual diretoria transformou em benefício para o associado sua contribuição em 2000/2001, quando foram entregues Cestas Natalinas a todos os associados e, em 2002, um Chester a cada um.

Para 2003, a boa notícia foi a compra de uma área próximo ao centro da cidade, com 55.000 m², para a construção de um Clube de Campo, com início das obras previsto para 2004.

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